domingo, 5 de fevereiro de 2012

Os Erros Mais Frequentes na Musculação



A realização  de um treino eficiente depende de muitas variáveis e detalhes, que podem passar despercebidos pela maioria, mas que são extremamente importantes quando são agrupados na sua rotina. Muitas pessoas, desatentamente, deixam de manipular fatores que são facilmente controláveis, e que podem fazer uma grande diferença quando gerenciados corretamente.
Ao contrário do que muitos pensam, este tipo de situação não ocorre exclusivamente com o público leigo. Acredita-se que os atletas, treinadores e praticantes mais experientes tenham um domínio destas variáveis, mas na realidade, por distração ou até mesmo por desconhecimento, pecam em detalhes triviais.
Tais “erros” começam no ambiente doméstico – afinal de contas, um bom treino necessita de um planejamento premeditado – e podem acontecer até mesmo dias antes de se colocar o pé no local de treinamento. Obviamente, se repetem durante e após  a sessão de treino, e podem comprometer os resultados finais.
Ninguém em sã consciência gostaria de desperdiçar horas a fio de treinamento suado para conseguir resultados parcos e sem expressão. Qualquer um que soubesse identificar quais os possíveis “erros” em sua planilha, certamente trataria de corrigi-los, não é verdade? Ainda mais se estes pudessem ser resolvidos com simples alterações.
Nesse sentido, enumeraremos os mais comuns enganos que se pode cometer em relação ao programa de treinamento.
OS ERROS MAIS COMUNS ANTES DO TREINO, EM CASA:
ALIMENTAÇÃO INADEQUADA: Este é, sem sombra de dúvida, o pior erro que você pode cometer. É óbvio que não nos deteremos, neste texto, nas questões envolvidas quanto à alimentação, até mesmo por tratar-se de uma variável extremamente individual e especifica. Entretanto, é importante que você sempre se lembre de observar atentamente esta variável, especialmente as refeições que antecedem o treino. Neste caso, procure sempre fazer uma refeição completa cerca de 45 minutos antes de seu treinamento, numa proporção de cerca de 60% de carbos de baixo índice glicêmico, aproximadamente 25% de proteínas AVB e o restante de gorduras boas. Caso perca esta refeição, ingira uma bebida à base de carboidratos como maltodextrina dez minutos antes do treino, porém procure evitar esta situação.
HIDRATAÇÃO INSUFICIENTE: Como já sabemos, hidratação inadequada pode ser um fator extremamente limitante para o rendimento. Lembre-se que músculos são compostos, em grande parte, de água, sem mencionar que uma célula hidratada tem muito menos probabilidades de sofrer catabolismo.
NÃO PLANEJAR ANTECIPADAMENTE SUA ROTINA: Procure traçar seu plano de exercícios antes mesmo de chegar à academia. Isto fará com que você não perca tempo escolhendo exercícios aleatoriamente, fazendo-o perder tempo e desta forma, aumentando o seu tempo de permanência no local de treinamento.
NÃO SE TRAJAR ADEQUAMENTE: Parece bobagem, mas a roupa que você utilizará para treinar peitorais é totalmente diferente daquela que você usaria para executar agachamento a fundo. Seja coerente também com a escolha do vestuário de acordo com o clima da sua região. Você não vai querer gastar energia extra com termorregulação corporal ou, por outro lado, não estar aquecido corretamente.
AUSÊNCIA DE PERIODIZAÇÃO: Em treinamento esportivo, a necessidade de ser renovado o estímulo periodicamente é fato consumado. Ao se trabalhar durante muito tempo com uma rotina de exercícios, invariavelmente se atingirá um ponto onde os resultados estancarão. A este momento damos o nome de Platô. Procure estabelecer mudanças programadas em sua rotina para que não haja saturação do estímulo.
OS ERROS MAIS COMUNS DURANTE O TREINO, NA ACADEMIA:
AUSÊNCIA DE (OU) AQUECIMENTO INADEQUADO: se tiver de escolher entre aquecer ou alongar, não pense duas vezes, dê sempre preferência ao aquecimento. O alongamento também é uma forma de preparar a musculatura para o esforço, porém pode ser um fator limitante especialmente quando se trata de modalidades de força. Aquecimento deve ser realizado em duas fases: sistêmico (corpo inteiro) ou específico (segmento corporal). Na impossibilidade de realizar aquecimento sistêmico, execute antes de cada exercício (uni ou multiarticular) duas ou três series de aquecimento. A estas séries damos o nome de warm-up sets. Obs.: No caso do treino se iniciar com um movimento uniarticular (extensão de joelhos, por exemplo), realize as warm-up sets, mas ao se dirigir para o exercício multiarticular (leg press, por exemplo), execute-as novamente.
ESCOLHA INADEQUADA DOS PESOS: Este é um erro clássico. Muitas vezes, você pode, distraidamente, pecar na escolha da sobrecarga adequada. Isto ocorre, em grande parte, porque as pessoas se baseiam eminentemente em CARGA e não em repetições. Dentro da forma estrita, faça o número de repetições necessário para aquele exercício, e ao finalizar, observe se é possível fazer três repetições a mais do que você realizou. Se isto aconteceu, certamente a carga está aquém da sua capacidade e o estímulo não será suficientemente forte para promover resultado. Por outro lado, você não deve se tornar um escravo das repetições, elas funcionarão apenas como um norte para que você ajuste a carga.
NÃO OBSERVAR A FORMA ESTRITA: Fundamental para fornecer um estímulo de qualidade. Pode ser compreendida quanto à amplitude, velocidade e execução adequadas. Jamais abra mão da forma com o propósito de utilizar mais carga. Somente atletas sérios e experientes podem lançar mão de “roubo” (cheating) durante a execução e ainda assim, são situações eventuais e isoladas.
DESCANSO EXAGERADO ENTRE SÉRIES: A forma encontrada de se proporcionar estímulo para o crescimento muscular foi segmentar o exercício resistido, para que o estímulo se encontrasse dentro da zona de energia alática a lática. Desta forma, fazer 3 séries de 12 repetições não é a mesma coisa de executar 36 repetições ininterruptas. Intervalar o exercício, mas não dar pausa demasiada a ponto de empobrecer o estímulo. Usualmente 45 a 120 segundos de intervalo são ideais, de acordo com a intensidade adotada. Descanse somente o tempo necessário entre as séries.
RESPIRAÇÃO INADEQUADA: A necessidade de se observar a respiração não reside única e exclusivamente na questão bioenergética. Quando você domina os movimentos respiratórios, também oferece o suporte adequado à sua coluna, quando você realiza um agachamento, por exemplo. Expire na fase concêntrica e inspire na fase excêntrica.
TREINO MUITO EXTENSO: Uma das coisas que muita gente desconhece é que o treino não é benéfico ao organismo, pelo contrário, produz trauma e a resposta a esse trauma é que fará com que ocorram as adaptações ao treinamento. Estas, por sua vez, é que promovem melhoras na saúde e aptidão física. A duração do treino deve ser rigorosamente controlada, caso contrário, o trauma será excessivo. Lembre-se: treinamento é agente estressor. Não induza mais estresse que o necessário.
HIDRATAÇÃO INSUFICIENTE: A necessidade de hidratação aqui, também é fundamental. Uma hidratação adequada irá promover uma boa regulação da temperatura corporal, sem falar que a água é catalisadora da quase totalidade das reações bioenergéticas.
PERDER A REFEIÇÃO PÓS-TREINO: Muita atenção a este detalhe! Figura como “erro” na academia exatamente porque deve ser observado no AMBIENTE de treinamento (a não ser que você se exercite em casa ou more vizinho à academia. A refeição pós-treino é, para o atleta, talvez a mais importante do dia, pois fornecerá ao organismo os nutrientes necessários para o processo de recuperação. Durante e após o treinamento, há a liberação de vários hormônios e substâncias altamente catabólicas como cortisol, catecolaminas, glucagon etc. Ao terminar a sessão você deve reverter este processo oferecendo o substrato adequado. Veja aqui como deve ser uma refeição pós-treino ideal.
OS ERROS MAIS COMUNS DURANTE A FASE DE RECUPERAÇÃO:
DESCANSO INSUFICIENTE PARA RELIZAR NOVO TREINAMENTO: Outro deslize bastante comum. Na idéia de “quanto mais, melhor” muitas pessoas acabam repetindo o treino sem respeitar o tempo de recuperação ideal. Entendendo que o treino foi uma fonte de estresse, é fundamental que haja tempo suficiente para que o trauma seja reparado e que existam condições para se realizar o mesmo esforço novamente. Aqui podemos identificar um erro dentro do outro: Alguns se baseiam pela sensação da DMIT (dor muscular de início tardia), e supõem que, quando cessar a dor, estarão prontos para um novo treino. LEDO ENGANO! Quando cessa a dor tardia, é sinal de que os processos inflamatórios ocorridos no interior na fibra muscular acabaram, porém o crescimento e a reparação começam justamente neste momento. Cuidado com esta percepção, não se engane. Dê um dia extra de descanso quando a DMIT desaparecer e só então, treine o grupo muscular em questão.
NÃO ATENTAR À NECESSIDADE DE PROTEÍNA DURANTE A RECUPERAÇÃO: Muita gente diminui a ingestão de proteína em dias de descanso. Isso é completamente absurdo. É exatamente nestes dias que ocorrerá a síntese protéica a fim de se reparar o tecido. Não é preciso sequer mencionar a importância da presença dos demais macronutrientes nesta fase.
QUANTIDADE INSUFICIENTE DE SONO: Este “erro” certamente todos conhecem, mas vale a pena mencioná-lo. Durante o sono, os processos de reparação tecidual são intensos. Procure dormir o suficiente. Agende-se para que não precise dormir tarde demais ou acordar muito cedo. Isto pode atrapalhar muito seu crescimento muscular.
HORÁRIO INCORRETO DAS REFEIÇÕES: Nosso organismo tem uma autonomia de energia muito limitada. Caso queira evitar que seus músculos sejam fonte de energia, evite ficar mais que três horas sem se alimentar. Lembre-se, nossa musculatura é determinada por nossa genética. O excedente de músculos advindos do treinamento é extra-genético e, portanto, bastante vulnerável. O corpo não hesitará em utilizar os aminoácidos teciduais como fonte de energia. Evite esta tragédia fornecendo substrato adequado em intervalos regulares. Em último caso, é preferível comer “mal” que ficar sem alimento.
HIDRATAÇÃO INSUFICIENTE: Mais uma vez, a água. Esta desempenha papel essencial também nos processos de recuperação celular e na excreção de metabólitos formados durante o período do treinamento.
EXCESSO DE ESTRESSE: O estresse é indispensável à vida, porém o seu excesso é algo extremamente prejudicial ao organismo como um todo e por conseqüência terrível para a hipertrofia. Procure não se aborrecer à toa, controle seu temperamento e evite se envolver em situações estressantes e desta forma, evitar a secreção excessiva de hormônios contra-regulatórios.
Se você estiver atento a todos estes detalhes, certamente perceberá, dentro de algum tempo, uma sensível melhora no rendimento durante os treinos e, é claro, nos resultados. Lembre-se, treinamento bem gerenciado é treinamento eficiente. Estabeleça metas e se esforce para alcançá-las. No brain, no gain!

FONTE:FISICULTURISMO.COM.BR

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Exercicios para o abdomen

Vamos conversar sobre o erro mais grave que as pessoas cometem ao treinar o abdômen: achar que vão perder a barriga fazendo centenas de abdominais, isso é um equívoco. A única coisa que os abdominais irão ajudar é em fortalecer esta região, deixala mais rígida e tão pouco vai ajudar na queima de gordura.

Não existe uma maneira de queimar gordura local, isso é um mito. Para queimar gordura é só com exercícios aeróbicos, tais como natação, corrida, spinning entre outras. Aliada a uma boa dieta com atenção aos carboidratos. Pois para a ver a queima, você terá que fazer com que tenha um balanço calórico negativo no seu corpo, ou seja, queimar mais calóricas do que você ingere no dia-a-dia.
E para auxiliar essa queima o único jeito é ralar a camisa, serei franco. Uma caminhada todo dia vai adiantar a mesma coisa que ficar sentado no escritório trabalhando, tudo vai depender da frequência cardiaca. Um exercício físico sendo executado na frequência cardiaca alta, pode queimar até 70% dos carboidratos e 30% da gordura, outros nívels de frequência podem inverter estes fatores.

Exercícios Abdominais

TIPO 1 -
Deitado decúbito dorsal ( de costas ), com as pernas flexionadas, pés no chão, mãos atrás da nuca. Flexione o Tronco ( no máximo 45 ? ) sem tirar a região lombar do chão. Retorne ? posição inicial. (Com ou sem aparelho)
Região trabalhada:
Execução:



TIPO 2 - Deitado decúbito dorsal, pernas flexionadas cruzadas e elevadas ? 45?, mãos atrás da nuca realize a flexão do tronco sem tirar a lombar do chão. Retorne ? posição inicial. (Com ou sem apoio)
Região trabalhada:
Execução:
TIPO 3 - Deitado decúbito dorsal, com as pernas flexionadas, cruze uma perna sobre a outra deixando o tornozelo na altura do joelho. Coloque a mão do braço contrário ao da perna flexionada atrás da nuca. Estenda a outra mão paralela ao corpo. Flexione a outra perna e execute o exercício do lado oposto.
Região trabalhada:
Execução:

TIPO 4 - Deitado de costas, com as pernas flexionadas e elevadas ? 90 ?. Realize a flexão das pernas sem tirar a região lombar do chão.
Região trabalhada:
Execução:

TIPO 5 – Deitado decúbito dorsal, joelhos flexionados, mãos na nuca. Eleve e gire o tronco, alternando o cotovelo esquerdo em direção ao joelho direito e vice-versa. Mantenha as pernas imóveis durante o movimento e o abdômen contraído.
Região trabalhada:
Execução:
Exercícios para fazer com aparelhos na academia
Abdominal com rodinha(na minha academia tem):
Região trabalhada:
Execução:
Abdominais com rodinhas e apoio de joelho:
Região trabalhada:
Execução:
Puxada na polia alta:
Região trabalhada:
Execução:
Puxada na roldana alta 2(Pode-se fazer sentado na cadeira de puxada atrás para as costas)
Região trabalhada:

Execução:


FONTE: http://www.hipertrofia.org/blog/

BCAA

Mais de 20 aminoácidos são necessários para a construção de músculos e para a manutenção de importantes funções vitais. O corpo humano pode produzir quase todos os aminoácidos, com exceção de 8 a 10 que devem ser obtidos por meio da alimentação ou de suplementação, os chamados "aminoácidos essenciais".
Dentre os aminoácidos essenciais, temos 3 deles que são os chamados BCAA's (Aminoácidos de cadeia Ramificada:
  • L-Valina
  • L-Leucina
  • L-Isoleucina
BCAA é a abreviação de "Branch Chain Amino Acids" que significa "aminoácidos de cadeia ramificada". Eles estão entre os suplementos mais importantes para qualquer programa nutricional esportivo. Os BCAA's constituem até 35% da massa muscular corporal e são indispensáveis para a manutenção e o crescimento dos músculos. Além de construir células e reparar tecidos, eles formam anticorpos, fazem parte do sistema hormonal e enzimático, formam RNA e DNA e ainda transportam oxigênio pelo corpo.
Aprenda como agem os BCAA's:
Durante o treino intenso com pesos, o corpo normalmente fica em um estado altamente catabólico. Nesse momento, se não houver os nutrientes necessários para abastecerem seu organismo durante o treino, ele passa a "roubar" os aminoácidos que estão presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por energia. O resultado disso é a perda de massa muscular.
O sinal para o corpo interromper a síntese de proteínas nos músculos e começar a entrar no estado catabólico é justamente a liberação desses BCAA's "roubados" dos músculos.
Fornecer os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), especialmente durante esses períodos de estresse, faz com que esse sinal não seja dado, e consequentemente os músculos continuem a sintetizar proteínas e não entrem em catabolismo.
Falando de maneira mais técnica, os BCAA's agem como transportadores de nitrogênio, que auxiliam os músculos a sintetizarem outros aminoácidos necessários para promover o crescimento muscular.
Em outras palavras, os BCAA combinam aminoácidos mais simples para formar todo um tecido muscular mais complexo.
Ao fazer isso, os BCAA's estimulam a produção de insulina, cuja principal função é permitir que o açúcar do sangue seja absorvido pelas células musculares e usado como fonte de energia.
Essa produção de insulina faz com que os aminoácidos penetrem mais facilmente nas células musculares, para que possam servir de matéria-prima na construção dos músculos.
Importantes co-fatores na suplementação de BCAA:
Muitos fisiculturistas e atletas não dão muita importância à combinação e inclusão de co-fatores quando lidam com suplementos, mas isso é um erro que você não pode ser cometido.
Veja, a seguir, uma lista dos co-fatores que têm um papel importante no aumento da eficácia da suplementação de BCAA:
  • Cromo: A forma mais apropriada é o picolinato de cromo, que aumenta a eficácia da insulina. A insulina é o elo mais importante no processo de construção muscular.
O cromo aumenta a síntese de proteínas no corpo, além de promover a absorção intracelular dos aminoácidos livres presentes no sangue e sua assimilação pelas células.
Ele também retarda a taxa de degradação de proteína pelo corpo dentro das células. Por isso é muito importante aliar o Cromo à suplementação de BCAA.
  • Vitamina B6: Uma vez que a vitamina B6 é fundamental no metabolismo de aminoácidos, os atletas cujas dietas têm uma alta taxa de aminoácidos precisarão de uma quantidade maior dela no corpo. O transporte de aminoácidos para o interior das células depende muito do fornecimento adequado de vitamina B6.
  • Vitamina B12:A vitamina B12 é outro nutriente solúvel em água e bastante importante que deve estar sempre presente no metabolismo da proteína e na síntese dos aminoácidos.
  • Biotina:A Biotina possui um papel de destaque na síntese de proteína e na formação de glicogênio.
Para entender melhor o papel das vitaminas B-6, B-12 e Biotina e sua relação com os BCAA, clique aqui.
Saiba a quantidade ideal e quando você deve ingerir BCAA:
Pesquisas indicam que com 4-8 gramas de BCAA antes dos exercícios intensos e 4-8 gramas depois, você poderá otimizar seus resultados de crescimento muscular.
Uma quantidade menor também é eficaz, mas se você precisar de um desempenho melhor e uma recuperação mais rápida, uma dosagem maior será necessária para uma maior eficiência.
Ingerir os BCAA's imediatamente antes ou durante um treino intenso com pesos ou um treino aeróbico melhora seus resultados e seu desempenho.
Tomar os BCAA's junto da alimentação pós-treino ou de um drink de recuperação irá ajudar na reposição mais rápida de BCAA nos músculos, acelerando a recuperação muscular e prevenindo o overtraining.
Qualquer pessoa que deseja ganho muscular ou uma fonte de energia natural, sem qualquer efeito colateral, deve considerar seriamente incorporar a suplementação de BCAA's em sua dieta.


FONTE: corpoperfeito

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Óleo de Cártamo: uma ajuda a mais para ficar em forma


O óleo deve ser consumido preferencialmente uma hora antes e depois de alguma atividade física mas possui efeitos colaterais para algumas pessoas.
Frequentadores de academias e pessoas que buscam estar em forma tem o costume de procurar alimentos ou produtos que ajudam a perder aquela gordurinha a mais. E o que tem feito sucesso entre os interessados em adquirir uma silhueta mais enxuta é o óleo de cártamo. O produto é um anti-oxidante natural que possui propriedades que podem acelerar o metabolismo das gorduras, auxiliando no controle da obesidade.

Estudos indicaram que esse óleo contém substâncias que atuam obrigando o organismo a usar gordura acumulada como combustível contribuindo para uma maior eliminação de gordura. Para a nutricionista Carla Albuquerque, o óleo de cártamo tem propriedade termogênica, o que faz aumentar a produção de calor e, consequentemente, gastar mais calorias.

“O óleo deve ser consumido preferencialmente uma hora antes e depois de alguma atividade física e tem efeitos colaterais para algumas pessoas, como o aumento do nível de estresse e sonolência, por isso é importante aliar a reeducação alimentar e seguir as instruções de algum profissional”, afirma.

Ainda segundo a nutricionista, na hora da ingestão, o produto se torna mais eficaz se consumido com algum carboidrato. “Uma ótima opção seria meio sanduíche de peito de peru e alguma fruta cítrica com vitamina C, como laranja, acerola e goiaba, ou até mesmo a banana, que estimula a serotonina, o hormônio do prazer”, afirma.

O cártamo auxilia na redução de gordura corporal de maneira muito significativa, com capacidade de manutenção e aumento de tecido muscular, o que é importantíssimo para manter um metabolismo acelerado, além disso produz aumento na massa corporal magra, diminuição do acúmulo de gorduras e tem papel importante no crescimento muscular.

As cápsulas são vendidas em lojas de produtos naturais e podem ser encontradas em diferentes marcas. A publicitária Nathalia Costa, que faz musculação e ergometria, afirma já ter recebido dicas para o uso do óleo, mas não sabia se era verdade o que falavam.

“Me falaram muito bem do óleo, mas não sabia que realmente era indicado por profissionais e ajudava a peder gordura. Agora para o verão é ótimo, principalmente para quem quer perder alguns pesinhos para o Carnaval”, conta.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Esportes radicais esquentam ainda mais o verão

A prática desse tipo de exercício promove um ganho de resistência e de força muscular muito grande, fornece energia e disposição, e também ajuda a queimar calorias

O verão logo dará as caras por aqui com muito sol, praia, mar e, claro, adrenalina. Afinal, a estação mais aguardada do ano também é a mais convidativa para a prática de atividades físicas. E para entrar com tudo neste clima, o primeiro passo a ser dado é tirar a preguiça do caminho para dar espaço à aventura da prática dos esportes radicais, que além de ser uma grande fonte de diversão, ainda traz benefícios para a saúde.

"A prática desse tipo de exercício promove um ganho de resistência e de força muscular muito grande, fornece energia e disposição, e também ajuda a queimar calorias", diz Teresa Maria Fagundes da Silva, professora de Educação Física e instrutora.

Conheça mais sobre as principais modalidades oferecidas e praticadas pelo Brasil:

Rafting
Descida de corredeiras de rios com um bote. Este esporte exige agilidade e muita força nos braços, já que o praticante precisa remar. Além disso, trabalha os músculos inferiores e superiores, e a musculatura dorsal e lombar (pernas, bíceps, tríceps, trapézio, deltóides, rombóides).

"Esquibunda" e Banana boat
Podem até não parecer, mas o "Esquibunda" e o Banana boat são duas práticas esportivas radicais (sim, é verdade) e bem comuns nas praias de todo o País. Na primeira modalidade, a pessoa senta em uma prancha de madeira e desliza até a água. Já no Banana boat - bóia de cubo amarelo que é puxada por um barco a motor - o participante mergulha na água após sentir a adrenalina provocada pela curvas feitas em alta velocidade.

Trekking
Caminhadas por trilhas que, em geral, passam por caminhos tortuosos dentro da mata e por pedras e rios. Esta modalidade requer bastante disposição porque trabalha os músculos das pernas, glúteos e panturrilhas.

Canyoning
Espécie de alpinismo praticado em cachoeiras por meio de cordas. Esta prática trabalha os músculos inferiores e superiores, como pernas, glúteos, panturrilhas e bíceps.

Bóia-cross
Descidas em grandes bóias redondas pelo leito de rios. O bóia-cross trabalha os músculos inferiores, com ênfase nos músculos superiores (braços e peitorais).

Arvorismo
Travessia em trilhas, passarelas e redes suspensas por cordas e cabos de aço nas copas das árvores ou em estruturas especiais. A atividade trabalha o autocontrole e a superação de limites.

Rapel
Descida com corda e equipamentos especiais de desníveis naturais ou artificiais, como rochas, paredões e pontes. Esta atividade favorece a resistência aeróbica e trabalha todos os músculos do corpo, principalmente os da parte superior.

Tirolesa
Travessia entre dois pontos de grande desnível por uma corda esticada entre eles. Usando equipamentos específicos, o praticante "desliza" do ponto mais alto ao mais baixo, pendurado na corda. A atividade, que pode ser realizada em locais como montanhas, vales e cachoeiras, estimula o autocontrole e a autoconfiança.

Surf
Um dos esportes radicais mais praticados no Brasil. Nesta modalidade, o praticante fica em pé sobre uma prancha e desliza sobre as ondas. Para conseguir pegar a onda e ficar em pé na prancha é necessário ter um bom equilíbrio e bastante força nas pernas. A vantagem do surf é que ele consegue trabalhar todos os grupamentos musculares, além de desenvolver o equilíbrio e a coordenação motora.

Windsurf
É uma das modalidades à vela mais radicais. Nela, o praticante plaina sobre a água em uma prancha utilizando a força do vento. O windsurf é uma atividade física que desenvolve a resistência muscular. São trabalhados os músculos das pernas, braços e costas. É preciso ter cuidado. A prática inadequada pode causar dores na região lombar, por isso é importante orientação para os iniciantes.

Bungee Jump
Nesta modalidade, o participante, preso a um cabo elástico pelos pés e as virilhas ou pelos pés e o peito, salta de uma grande altura. O esporte utiliza cordas elásticas, essenciais para a segurança e o sucesso do salto. Todas as cordas têm um tempo de vida útil de aproximadamente 1200 saltos. Depois de alcançarem este limite, são imediatamente substituídas. Testadas e aprovadas para aguentarem até 4000 kg, as cordas - em seu interior - têm uma corda de nylon em comum com capacidade até 2500 kg, com aproximadamente um metro a mais de comprimento do que a corda elástica esticada, o que torna o salto mais seguro. É, sem dúvida, um esporte para quem gosta de adrenalina.

Paraglider
Neste esporte, o praticante decola de uma montanha. Uma vez no ar, ele pode subir, descer e escolher novos locais de pouso. O esporte exige atenção e cautela e deve ser praticado por quem sente prazer em ficar no limite, sentir emoção, adrenalina. É importante lembrar que por ter esse lado físico e mental, a pessoa que deseja praticar o esporte tem que ter um preparo físico, força nos braços e equilíbrio emocional para lidar com as intempéries do clima e do tempo.

Cuidados especiais
Mas apenas disposição não é o suficiente para sair se aventurando por aí. Devido ao perfil dessas práticas esportivas, algumas medidas importantes devem ser tomadas. A primeira delas é buscar uma agência de ecoturismo de sua confiança para montar um pacote que seja radical, mas também seguro.

"O praticante eventual desses esportes deve levantar o máximo de informação possível sobre a empresa que vai acompanhá-lo nessa jornada porque, infelizmente, ainda existem profissionais pouco qualificados no mercado. Além disso, é importante que ele opte, pelo menos no início, por modalidades que não exijam muito preparo físico e não ofereçam grandes riscos", recomenda Ivo Ribeiro de Sá, professor de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).

Além do cuidado com a segurança, existem algumas restrições em relação ao perfil de quem pratica essas atividades. Pessoas que apresentam problemas de saúde, como hipertensão, labirintite e doenças cardíacas, devem ser observadas com mais atenção e cuidado pelos profissionais. Mas depois de tomadas as devidas precauções, só será preciso um pouco de coragem, destreza e ousadia para aproveitar toda a adrenalina, inerente aos esportes radicais.


FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/

Beber bastante água faz mesmo bem à saúdePesquisa comprova: um aumento moderado de ingestão de líquidos pode realmente proteger os rins

O antigo adágio que recomenda beber oito copos de água por dia para garantir a saúde do organismo é considerado um mito por muitos.

Porém, pesquisas realizadas ao longo dos últimos anos sugerem que beber mais água ajuda mesmo a limpar os rins de sódio, ureia e diversas toxinas do corpo. No ano passado, dois grandes estudos encontraram um menor risco de problemas renais em longo prazo entre as pessoas que bebem mais água e outros líquidos diariamente.

Em um relatório publicado na revista Nephrology de março, pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, e de outras instituições acompanharam mais de 2.400 pessoas com mais de 50 anos. Aquelas que bebiam mais líquidos – cerca de três litros por dia – demonstraram ter um ''risco significativamente mais baixo’' de doença renal crônica do que aquelas que bebiam menos.

Num outro estudo, publicado no mês passado no The Clinical Journal of the American Society of Nephrology, cientistas canadenses acompanharam 2.148 homens e mulheres saudáveis, com idade média de 46 anos, durante sete anos. Eles observaram os marcadores da função e da saúde renal e utilizaram o volume de urina para determinar a quantidade de líquidos que essas pessoas bebiam diariamente. Após controlar fatores como o diabetes, o fumo, consumo de medicamentos e outros, eles descobriram que as que tinham maior volume de urina – em outras palavras, as que beberam mais líquidos – eram menos suscetíveis ao declínio da função renal.

De acordo com os autores, os resultados não incentivam a ingestão de ''quantidades abusivas de líquidos’', que podem causar efeitos colaterais graves. Mas fornecem evidências de que aumentar moderadamente a ingestão de líquidos, para mais de dois litros por dia, ''pode de fato trazer benefícios ao rim’'.

''Acredite você ou não, agora parecer haver provas de que o 'mito’ segundo o qual beber oito copos grandes de líquido por dia faz bem aos rins se sustenta’', disse William Clark, um dos autores do estudo e nefrologista no Centro de Ciências da Saúde de London, em Ontário

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/